
O Custo Social do Obeso
(http://www.metareal.com.br)
Socialmente, o excesso de peso provoca comentários pejorativos e punhaladas permanentes através de olhares.
Qualquer escada ou rampa faz o obeso suar em bica. Os assentos das cadeiras são feitos para pessoas de peso normal e viajar de classe econômica é um suplício. O obeso vive como se fosse um deficiente físico, com a diferença de que os deficientes despertam compaixão e, os obesos, desleixo, pois os deficientes não são responsabilizados por seu estado, como é o caso dos obesos.
Diante desta lógica genérica, a pessoa obesa sofre muito porque tem a impressão de viver em um mundo hostil, que a julga e a rejeita o tempo todo. Este sentimento de incompreensão deve-se à intolerância social e, muitas vezes, também médica, da qual o obeso é vítima: sente-se malquisto e acaba não aceitando a si mesmo, fazendo com que mais cedo ou mais tarde perca a autoestima e a autoconfiança.
Nossa sociedade não gosta de gordura! Um bom exemplo disto é o fato de, antes mesmo de graduar a competência, os empregadores preferem pessoas de peso normal. Essa discriminação não é novidade!
O culto ao corpo esbelto não é apenas de ordem estética: é a representação de um corpo ativo, dinâmico, de uma pessoa que sabe administrar a própria vida.
As pessoas que sofrem com o excesso de peso têm, muitas vezes, a necessidade de serem ouvidas e compreendidas, antes de saber de cardápios, receitas, remédios, porcentagens, calorias, número de refeições. Na realidade, o emagrecimento definitivo é um processo muitíssimo mais complexo.
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